Dor de estômago forte? Veja o que pode ser!
Segundo a Organização Mundial de Gastroenterologia (OMG), problemas gastrointestinais afetam cerca de 20% da população mundial. O sistema digestório é responsável pelo processamento dos alimentos ingeridos por nós através da alimentação, absorvendo os nutrientes e eliminando o que não é útil ao corpo. Isso tudo é feito com o trabalho conjunto de órgãos e glândulas presentes nesse sistema.
Um desses órgãos é o estômago, o qual começa no fim do esôfago e termina no início do duodeno. Nele, há grande quantidade de ácido, cuja função é pré-digerir e esterilizar os alimentos para que eles sigam em direção ao intestino, onde serão absorvidos.
Assim, o estômago é extremamente importante para a digestão e a dor na parte superior do abdômen, logo abaixo do diafragma, pode indicar a presença de problemas e doenças nele, ou associadas a ele.
Cerca de 20% das pessoas no mundo sofrem com problemas relacionados ao sistema gastrointestinal. Esses problemas podem ser diversas doenças, confira as seis mais frequentes.
Dor de estômago: doenças mais frequentes
Gastrite
A gastrite é caracterizada por uma inflamação nas paredes internas do estômago, causando queimação e dor de estômago forte. Além disso, ela pode causar náuseas, indigestão, inchaço abdominal e perda de apetite.
Essa doença é provocada, na maioria das vezes, pela bactéria Helicobacter pylori – presente em alimentos, na água e que pode ser passada de pessoa para pessoa. Esse organismo se instala abaixo do muco estomacal e libera urease. Isso muda o pH da região.
Um processo inflamatório é iniciado conforme essa bactéria se multiplica. Por consequência, a mucosa é corroída e, assim, não há proteção contra o ácido gástrico – natural ao estômago -, levando à sensação de ardência.
Essa é a causa mais comum. Porém estresse, alimentação inadequada, consumo de bebidas alcoólicas e de remédios em excesso podem desencadear essa irritação.
No caso do estresse, a liberação de cortisol e adrenalina em momentos de tensão aumenta a fabricação de ácido pelo estômago, afetando o muco e levando à gastrite.
Refluxo gastroesofágico
O refluxo consiste no retorno repetitivo e involuntário do conteúdo do estômago para a região do esôfago, incluindo o ácido gástrico.
Isso pode ocorrer porque a válvula que impede essa transferência de conteúdo para o esôfago está alterada. Além da possibilidade de os músculos da região estarem enfraquecidos.
O esôfago não está preparado para receber uma substância tão ácida. Logo, isso causa queimação na boca do estômago, podendo essa azia se prolongar até a garganta. Outros sintomas são: tosse seca, dor torácica intensa e doenças pulmonares de repetição.
Intolerância alimentar
A intolerância alimentar ocorre devido à falta de determinadas enzimas digestivas no organismo do indivíduo, prejudicando a digestão total e plena dos alimentos.
Com isso, problemas digestivos aparecem: dor de estômago, diarreias, vômitos, cólicas, refluxo gástrico, inchaço abdominal, gases, constipação e sensação de estufamento. Além de enxaqueca, coceira, urticária, fadiga, tontura, entre outros.
Algumas intolerâncias mais comuns são:
- Intolerância à lactose;
- Intolerância ao glúten;
- Intolerância à sacarose;
- Intolerância à frutose;
- Intolerância ao milho;
- Intolerância à levedura (sensibilidade a fermentos responsáveis por fazer pães, bolos, condimentos etc.).
Pancreatite
A pancreatite ocorre quando as enzimas digestivas produzidas pelo pâncreas são liberadas dentro dele, destruindo-o progressivamente.
Com isso, o indivíduo passa a sentir dores fortes no abdômen, febre, pressão baixa, enjoos e vômitos. Além de desnutrição (digestão fica prejudicada sem as enzimas, dificultando a absorção de nutrientes), aumento dos batimentos cardíacos e fezes amareladas ou brancas (com sinais de gordura).
Há dois tipos de pancreatite: a aguda – repentina e relativamente curta – e crônica – cujos sintomas pioram com o passar do tempo, podendo-se ter danos permanentes e exigindo-se tratamento mais complexo.
Úlcera péptica
A úlcera gástrica ou péptica é uma ferida que se abre no tecido que reveste o estômago, causada por vários fatores, dentre eles infecção pela bactéria Helicobacter pylori e por má alimentação.
Alguns sintomas são náuseas, vômitos e dor de estômago forte (em pontadas), queimação na boca do estômago, sobretudo após se alimentar. Além de sangramentos na parede do estômago, ocasionando sangue nas fezes – identificável em exames de fezes ou visivelmente.
Entretanto, é possível que sintomas não sejam apresentados por muito tempo, o que acaba agravando a situação.
Geralmente, a úlcera não é uma doença muito grave – quando identificada em seus estágios iniciais – e deve ser tratada com antiácidos, os quais evitam que o suco gástrico aumente ainda mais a ferida.
Câncer no estômago
O câncer de estômago é um tumor maligno, que pode surgir em qualquer local do estômago. Geralmente, esse tumor aparece como uma úlcera, causando dor de estômago, perda de apetite e azia constante.
Porém, esse tipo de câncer, por vezes, não provoca nenhum sintoma. Isso prejudica o diagnóstico precoce da doença, permitindo que o tumor se desenvolva gradualmente e possa chegar a uma fase muito avançada, na qual as chances de cura são mais baixas.
Daí a importância de fazer exames de rotina e, em caso de qualquer desconforto ou dor de estômago, consultar um gastroenterologista o quanto antes, evitando maiores complicações e verificando a presença de tumores.
O que é bom para dor de estômago: dicas
O consumo de antiácidos, como o hidróxido de alumínio, ou protetor gástrico, como ranitidina ou pepsamar, são boas formas de como aliviar a dor de estômago rápido.
No entanto, medicamentos para aliviar os sintomas não devem ser utilizados por mais de dois dias, pois há perigo de doenças mais graves – como as citadas neste artigo – serem mascaradas.
Remédios caseiros
- Tomar goles de água fria para auxiliar na digestão, mas em pequenos volumes;
- Ficar em repouso por alguns minutos, sem fazer esforço – deitar-se também é indicado;
- Chá de alface;
- Suco de couve manteiga batida com maçã, em jejum e coado;
- Chá de aroeira;
- Suco de batata crua espremida;
- Chá de espinheira-santa.
Além disso, alguns hábitos podem reduzir esses problemas, como não beber muito refrigerante, café e alimentos fritos e gordurosos.
Qual médico deve ser consultado em caso de dor de estômago forte?
A gastroenterologia é a especialidade médica que diagnostica e trata os problemas associados ao sistema digestório. Esse diagnóstico é feito através da análise do histórico do paciente (uso medicamentos, hábitos alimentares, atividade física, tabagismo, doenças prévias), exames anteriores e exame físico.
Os problemas gastrointestinais precisam ser tratados adequadamente e o mais rápido possível. Por isso, é essencial acompanhamento médico em casos de dor de estômago e fazer check-ups anuais da sua saúde!
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